quinta-feira, 27 de maio de 2010

HELP AOS MEUS OUVIDOS

É Madrugada e a chuva cai lá fora.

Enquanto isso:

“No toca fita do meu carro,

uma canção me faz lembrar você...”

- Isso é deprimente!

Ouço os pingos da chuva

e desligo Bartô Galeno.



Carlos Alberto de Lima

sexta-feira, 14 de maio de 2010








Hoje é sexta-feira

E eu vou beber cachaça

amanhã repenso a vida

- de ressaca
Carlos Alberto de lima

Vereador Raimundo




Porreta esse vereador Raimundo Rodrigues. Enquanto alguns só falam ele faz. Faz e acontece. Nesta sexta-feira ele esteve em praticamente todos os meios de comunicação. Emissoras de rádio, de TV e na imprensa escrita. Deixou a liderança (a contra gosto) e foi pra mídia. Parabéns!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

EU, O ZECA, UM CAFEZINHO E BOAS RISADAS


Hoje eu vou falar sobre o Zeca e ele, se quiser, pode até me processar por isso. Por eu falar sobre ele sem lhe pedir permissão, sem que ele me tivesse autorizado a falar sobre ele.
Mas eu estou certo de que o Zeca, o meu amigo Zeca, jamais faria algo contra mim, aliás, jamais faria algo contra alguém. O Zeca é boa praça, ou como dizem esses internautas, ele é D+. Amigo de todos aqueles que não dispensarem a sua amizade e àqueles que dispensarem o Zeca nem liga. Que não lhe façam mal já está de bom tamanho. E olha que o Zeca, melhor que ninguém, sabe reconhecer uma amizade, apesar de não saber identificar ódio ou indiferença, sentimentos que fazem sofrer a todos nós, os aparentemente tidos como normais.
Todos os dias o Zeca passa em frente a minha casa e me dá um bom dia de uma forma que só nós dois entendemos. Ele grita: “Zeca!”, como se fosse eu ou outra pessoa anunciando a sua presença. Que nada! É ele anunciando a sua própria, a presença do Zeca.
Então, como já é de rotina, eu apareço: – oi Zeca! Chamo-o de verdade e ofereço-lhe um cafezinho. Ele aceita e começa a rir. E vai rindo gole a gole. Ri, ri e ri. Ri muito. Não se sabe lá do que é que ele ri. E eu o acompanho naquela sinfonia de risadas que me faz um bem danado ao meu espírito e ao meu dia que está começando. Não o convido para entrar porque não há nenhum motivo para que ele aceite o meu convite, uma vez que para ele, naquele momento, basta uma dose de café e muitas doses de risadas.
O Zeca é assim como se fosse algo a mim enviado, logo pela manhã, por Deus, o patrono da sabedoria, para que o meu dia seja inteiro de paz. É por isso que, às vezes, quando algo, alguma turbulência me ocorre e me desassossega, o que é normal a qualquer um de nós, humanos, me vem logo à lembrança a imagem do Zeca. A imagem do Zeca tomando café e dando risada a cada gole.
Outras vezes encontro o Zeca atravessando a rua ou caminhando na calçada, sempre preso aos seus pertences, aos seus valores, que carrega dentro de um saco torcido, boca amarrada e levado ao ombro. Tento fazê-lo perceber a minha presença, mas o Zeca não percebe. Para ele aquele que, pela manhã, toma com ele um cafezinho e dá boas risadas e a pessoa dentro do carro, no trânsito, são pessoas diferentes. Não que ele pense isso, não que ele pense assim. O seu mundo é isso, o seu mundo é assim. E o Zeca segue o seu caminho, o caminho que lhe fora traçado para o seu dia.
Numa outra situação, quando estou a pé, ele me reconhece. Seus olhos brilham, ele se aproxima e, sem nenhuma cisma, num sorriso de cumplicidade, me pede: “tem vinte centavos aí?”. Para minha felicidade, e para a felicidade do Zeca, eu sempre tenho vinte centavos.
O que ele faz com vinte centavos? Guarda para quando passar em frente a um bar e lhe der vontade tomar outro tipo de cafezinho, daquele que faz mal ao seu debilitado organismo e ao seu cérebro praticamente desconectado com o mundo dos princípios morais, ele entrar, pedir, tomar e prosseguir. Para o Zeca que quando toma o seu cafezinho, tanto o preto quanto o branco, e dá boas risadas, o seu mundo é real, muito mais real que o mundo de muitos daqueles que o condenam.
Ontem foi um dos dias em que estive com o Zeca por duas vezes. Pela manhã tomamos cafezinho, mas não demos boas risadas. Notei algo diferente no Zeca. Ele estava sério. Sabia o que se passava, o que sentia, mas não revelou e também não deu nenhuma risada. Solidário à minha pressa, que não esperava, apressou-se também em engolir o cafezinho. A tarde, por volta das 15 horas, ele me reapareceu: “tem vinte centavos aí?”. Novamente a pressa não me deixou esperar para conferir. Não Zeca, não tenho!
Algumas horas depois, já no cair da noite, passo apressado em frente a um desses locais que compram latinhas de cervejas e refrigerantes para reciclagem e vejo o Zeca esperando, silenciosamente, ao portão com o que me pareceu duas ou três latinhas dentro de uma sacola de supermercado. Olhei-o e, novamente, a pressa me impediu que parasse para cumprimentá-lo, para dizer oi Zeca.
Hoje não o vi. Ele não apareceu para tomarmos o cafezinho e darmos boas risadas. A última imagem que tenho do Zeca, gravada e cravada em minha mente, e que está me deixando desassossegado no trabalho, não é a imagem de um Zeca com o seu saco de pertences levados ao ombro, mas a imagem de um Zeca com uma sacola de supermercado com duas ou três latinhas, silenciosamente esperando para, quem sabe, trocar por 20 centavos.
Estou com maus pressentimentos. O Zeca deve estar bem. Mas... E os outros Zecas? Todos os outros Zecas? “Eles querem tão pouco e nós lhes negamos” disse certa vez Samuel Warner, lembrado por Paulo Francis.
Eu não tinha vinte centavos. Talvez até tivesse. O Zeca não vai me condenar por isso, mas ele poderia, pode e deve me processar por isso, se ele quiser.

Carlos Alberto de Lima

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Hoje, quarta-feira, 12 de maio, as 19 horas, tem "MOSTRA DE ARTES PLÁSTICAS" em Alta Floresta. O evento, que mostrará as belas obras de nossos artistas, acontece no Centro Cultural e de Eventos, localizado na Praça da Cultura. Compareçam.
Passem essa para os amigos

O artigo "O burro, o analfabeto e a língua portuguesa" (que está causando polêmica) também está no link "Opinião" do site http://www.jornalmtnorte.com.br/ e no www.luizcezar.com.br. Abraços a todos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Gente curiosa procurando pelo artigo "O burro, o analfabeto e a lingua portuguesa". Muito extenso para ser disponibilizado neste espaço, ele pode ser visto no site www.sonoticias.com.br, edição de hoje e também no Jornal da Cidade e site www.jcidade.com.br, edição de amanhã, terça-feira, e jornal Mato Grosso do Norte de quarta-feira. Grande abraço a todos. Carlos Alberto
Daqui a pouco, 19 horas, tem lançamento do caderno poético lá no Centro Cultural e de Eventos, naquele predião bonito perto do avião, na Praça da Cultura. Evento imperdível.
LIVROS


Livros
E mais livros

Quantos
Já lidos

Quantos ainda
Não lidos

Tão próximos
Tão distantes

Na estante
Eles olham

Para os meus olhos
Que são olhos de TV

Carlos Alberto de Lima

quarta-feira, 5 de maio de 2010